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Título
LIVRO - CATÁLOGO FOTÓGRAFOS EM PORTO ALEGRE - FAÇA CHUVA OU FAÇA SOL - MIGUEL ANTÔNIO DE OLIVEIRA DUARTE
Descrição
LIVRO - FOTÓGRAFOS EM PORTO ALEGRE - FAÇA CHUVA OU FAÇA SOL - MIGUEL ANTÔNIO DE OLIVEIRA DUARTE
Classificação | Found in
3.0 - Repositório Numismático e de Coleções | 3.0 - Repositório Numismático e de Coleções > 3.1 - Seção Biblioteca Numismática Kurt Prober | 3.0 - Repositório Numismático e de Coleções > 3.1 - Seção Biblioteca Numismática Kurt Prober > Series 3.1.1: Catálogos | 3.0 - Repositório Numismático e de Coleções > 3.1 - Seção Biblioteca Numismática Kurt Prober > Series 3.1.7: História
Data | Date
2016
Descrição | Description
Faça chuva ou faça sol: fotógrafos em Porto Alegre (1849-1909), obra do arquiteto Miguel Antônio de Oliveira Duarte, que já dirigiu o Arquivo Histórico do Estado e foi secretário-executivo do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul. Fruto de pesquisa de quase duas décadas, o livro faz um inventário da vida e da arte dos fotógrafos/pintores profissionais e de alguns amadores que atuaram em Porto Alegre e em diversos municípios do Interior, como Bagé, Pelotas, Rio Grande e São Leopoldo, e também em outros Estados do Brasil, desde os primórdios da fotografia na Capital, inaugurada em 1849, pelo americano Charles De Forest Fredricks.
O autor faz uso de cartões-postais do seu acervo para ilustrar a "fisionomia da cidade" nas décadas de 1910 e 1920. A introdução da fotografia em Porto Alegre era, até então, creditada ao italiano (ou corso) Luiz Terragno, aqui estabelecido em 1853. Essas "velhas novidades", apuradas pelo pesquisador, não param por aí. O autor desvendou o mistério que pairava sobre a primeira mulher fotógrafa de Porto Alegre, que só era conhecida pelo nome de Madame Reeckell. Essa primeira dama da fotografia era portuguesa, nascida no Arquipélago dos Açores, na Ilha de São Jorge, na Vila de Velas, e chamava-se Isabel Jacintha da Cunha, estabelecida em 1874, com modesto atelier montado na Rua dos Andradas, 80 (numeração anacrônica). O leitor será surpreendido por discussões, pelos jornais, entre profissionais, sobre os novos inventos na técnica do fotografar. Saberá sobre caso de crime e de inocente condenado à pena de morte e tomará conhecimento do rumoroso caso de dois amantes que cometeram suicídio ingerindo o veneno estricnina, que virou novela literária em 1897. A fotografia dos mortos, um hábito que se perdeu ao longo dos 60 anos que abrange este estudo, apresenta um fotógrafo francês chamado Deschamps, que oferecia, em seus anúncios nos jornais, a disposição de ir à casa do falecido, ou, se preferissem, poderia carregar o morto até o seu atelier para a última recordação do pranteado. Obra de fôlego, que ao longo de suas 400 páginas mostra as fotografias produzidas nos formatos daguerreótipo (primeiro processo da fotografia), ambrótipo, carte de visite (cartão de visita: 10x6cm) e carte cabinet (cartão gabinete). O título do livro se justifica porque diversos profissionais preferiam os dias nublados, com luz mais suave, para retratar a sua clientela. Para fotografar crianças, havia horário específico.
Lunara e Ziul rivalizavam na arte da fotografia entre os amadores de maior fama. Profissionais consagrados, como Virgílio Calegari e seu concorrente Jacintho Ferrari, estão presentes no livro.
Um pouco da história da cidade e de seus fotógrafos é contado, com detalhes nesse belo trabalho.
Editora: Miguel Antônio de Oliveira Dua
Ano: 2016 Estante: História do Brasil Peso: 1900g
Idioma: Português
Cadastrado em: 17 de abril de 2018
Descrição: Brochura, em ótimo estado de conservação, 397 pgs. 16/04
LIVRO CAPA DURA COM FOTOGRAFIAS IMPRESSAS DE FOTÓGRAFOS EM PORTO ALEGRE
Fonte | Source
Assunto | Subject
ID
MNC2096