Coleção de Moedas - D. José I

3.5.2.5 – MNC RNC CMO BPCC DJI
Dossier D. José I de Portugal – O Reformador, 1750 – 1777

D. José I de Portugal – Nasceu em Lisboa, a 6 de Junho de 1714, e faleceu na Ajuda a 24 de Fevereiro de 1777. Era filho de el-rei D. João V, a de sua mulher, a rainha D. Maria Ana de Áustria. O reinado de D. José foi marcado pelo governo de Sebastião José de Carvalho e Melo, o Marquês de Pombal e durou entre 1750 e 1777. Durante o seu reinado travou-se guerra com a Espanha e a França, expulsaram-se os Jesuítas, fez-se a reforma da Inquisição e execução de alguns nobres acusados de atentarem contra a vida do rei e criaram-se grandes companhias. O fim do seu reinado é marcado por uma grande crise econômica. Todo o reinado é caracterizado pela criação de instituições, especialmente no campo econômico e educativo, no sentido de adaptar o país às grandes transformações que se tinham operado. Entre várias medidas tomadas funda-se a Real Junta do Comércio, o Erário Régio, a Real Mesa Censória, reforma-se o ensino superior e cria-se o ensino secundário.

Tem o cognome de “O Reformador”, por se dizer que no seu tempo foram introduzidas algumas modificações na maneira de governar, embora a sua atividade reformadora seja de atribuir mais ao seu ministro Marquês de Pombal, Depois do terramoto em 1755, que destruiu a maior parte da capital seguindo-se a fome e epidemias, o rei deu ao ministro o domínio do governo. Rapidamente reconstruiu a Lisboa e tomou acertadas medidas de proteção a quem tinha sofrido com o terramoto. Por causa dele, Portugal transformou-se num país moderno, devido à reorganização das leis, da economia e da sociedade portuguesa. Foram fundadas novas escolas de marinha, comércio ou militares. Os professores tiveram que ensinar o latim grátis e nas maiores cidades ensinou-se também a retórica, filosofia ou grego. No Brasil os índios foram declarados livres e foi proibida a sua escravidão ao mesmo tempo que também os escravos que entrassem em Portugal se tornavam livres. Desapareceram as diferenças existentes entre os cristãos-velhos e os novos, (descendentes dos judeus). Quem se opunha a estas mudanças era perseguido e por vezes morto. Criaram-se grandes companhias, fábricas, reformaram-se universidades e aumentaram os rendimentos do estado. Podemos dizer que o grande feito de D. José I foi ter nomeado Marquês de Pombal ministro, que embora tivesse bastante inimigos, com a sua administração enérgica conseguiu muitas reformas que em muito melhoraram o país.