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Título
Moeda - CUYABA – CARIMBO 960 RÉIS FALSO – D. J.VI R.UNIDO 1821
Descrição
CUYABA – CARIMBO 960 RÉIS FALSO – D. J.VI R.UNIDO 1821
PRATA – R4– S/8 REALES CARLOS IIII 1806
CARIMBO LOCAL FALSO - CUYABA P/ EXTENSO INCOMPLETO - SOBRE CARLOS III - 3 REALES
BENTES 438,02
AMATO P486
VIEIRA 342A
40mm - 27,2gr
Classificação | Found in
3.0 - Repositório Numismático e de Coleções | 3.0 - Repositório Numismático e de Coleções > 3.5 - Seção Coleção de Moedas | 3.0 - Repositório Numismático e de Coleções > 3.5 - Seção Coleção de Moedas > 3.5.2 - Series Brasil Pré Colonial e Colonial, 1656 - 1822 | 3.0 - Repositório Numismático e de Coleções > 3.5 - Seção Coleção de Moedas > 3.5.2 - Series Brasil Pré Colonial e Colonial, 1656 - 1822 > 3.5.2.9 - Dossier D. João VI Imperador e Rei do Reino Unido Portugal, Brasil e Algarves , 1818 - 1822
Data | Date
1821
Descrição | Description
Carimbo Cuyaba – Contramarca bifacial e circular de aproximadamente 17mm de diâmetro, limitada por uma cercadura de traços radiais, tendo no anverso o escudo Português encimado pela coroa real, arrematada por cruz latina singela. Possui legenda circular posicionada abaixo do escudo com os dizeres CUYABA por extenso, com “Y” e sem acentuação gráfica. Este carimbo foi aplicado a partir do final do ano de 1820, sendo que os exemplares conhecidos das moedas hispano-americanas que receberam esta contramarca, figuram apenas os 8 Reales de Carolus IIII. Raríssimos são os exemplares em que a legenda CUYABA pode ser lida nitidamente. Dois belíssimos exemplares desta moeda que pertenciam à coleção Moura, sendo que em um deles lê-se perfeitamente a palavra CUYABA e no outro as letras CUYA (CUYABA com a letra A pouco visível e as letras B e A de BA, ilegíveis), foram leiloados em 1998 e hoje pertencem a um colecionador da cidade de Curitiba (Paraná). Igualmente raros são os carimbos CUYABA (completo ou incompleto), aplicados sobre o carimbo MATO GROSSO. Uma medida retaliativa, talvez, pois depois da casa de fundicão de Vila Bela (onde eram aplicados os carimbos MATO GROSSO) ter sido deslocada para a vila de Cuyaba, os cuiabanos decidiram (mesmo o carimbo não trazendo nenhuma alusão à cidade rival, Vila Bela) tirar de circulação os exemplares que tivessem recebido puncão em tal lugar, recarimbando assim com um carimbo novo – CUYABA - todas (ou quase) as peças com a escrita MATO GROSSO.
Leia mais: http://www.numismaticarp.com/textos-sobre-numismatica-geral/os%20960%20reis%20-%202%C2%AA%20parte/
O Real (no plural: reais ou réis) foi a unidade de moeda de Portugal desde cerca de 1430 até 1911.
Substituiu o dinheiro à taxa de 1 real = 840 dinheiros e foi substituído pelo escudo (como resultado da implantação da República em 1910) a uma taxa de 1 000 réis = 1 escudo.
Esta moeda foi utilizada em todas as colónias portuguesas entre os séculos XVI e XIX.
História
O uso da palavra real como unidade monetária deriva do sentido de realeza, sendo pela primeira vez registada por escrito, no sentido monetário, em 1339, durante o reinado de D. Afonso IV de Portugal (1325-57).
Antes do real
As primeiras moedas cunhadas pelo reino de Portugal eram chamadas de dinheiro.
No tempo de D. Afonso Henriques (1143-1185), primeiro rei de Portugal, continuavam também a circular moedas romanas (denários e áureos), assim como moedas leonesas e muçulmanas, estas últimas principalmente de prata e ouro, os dirrãs e os dinares.
Em resposta às moedas de ouro muçulmanas, a monarquia portuguesa cunhou os morabitinos de ouro.
O real
Somente no tempo de D. Afonso IV o dinheiro passou a ser conhecido por alfonsim ou real.
Alfonsim porque era cunhada pelo rei Afonso, e real porque era a moeda do rei, da realeza portuguesa. Como foi um rei forte ao seu tempo, reinando por mais de 32 anos, o nome se perpetuou.
Antes de D. Afonso IV as moedas cunhadas pelos reis portugueses eram chamadas de 'dinheiro', porque é o aportuguesamento da palavra denário, moeda romana que ainda circulava na Europa.
Esse dinheiro português era cunhado em uma liga de cobre e prata chamada bilhão.
Também cunhava-se uma mealha, na mesma liga, que valia exatamente metade de um dinheiro.
A partir de D. Afonso II (1211-1223) não se cunhava mais a mealha, mas manteve-se na prática.
Como a mealha valia metade de um dinheiro, quando se precisava de troco, cortavam este em duas metades.
Essas moedas de bolhão tinham numa das faces a cruz da Ordem de Cristo.
Apesar do real alfonsim, ainda levaria muito tempo para a uniformização do sistema monetário português.
O primeiro real foi introduzido por D. Fernando I cerca de 1380. Era uma moeda de prata e tinha um valor de 120 dinheiros.
No reinado de D. João I (1385-1433), foram emitidos o real branco, de 3 ½ libras, e o real preto, de 7 soldos (um décimo de um real branco).
No início do reinado de D. Duarte, em 1433, o real branco (equivalente a 840 dinheiros) tornara-se a unidade base em Portugal.
Desde o reinado de D. Manuel I (1495-1521), o nome foi simplificado para "real", coincidindo com o início da cunhagem de moedas de real em cobre.
Começou a ser usada a forma "réis" em vez de "reais" no reinado de D. João IV de Portugal (1640-1656), após o período da monarquia espanhola em Portugal, de 1580 a 1640.
Fonte | Source
Assunto | Subject
ID
MNC0156