Anexos
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Metadados
Título
Moeda - TOSTÃO - FELIPE II - UNIÃO IBÉRICA - RÉPLICA
Descrição
TOSTÃO - FELIPE II - UNIÃO IBÉRICA - REPLICA
PRATA
1566-1598
ALBERTO GOMES: F2 12.01 - PORTUGALIE
30mm / 4,7gr
Classificação | Found in
3.0 - Repositório Numismático e de Coleções | 3.0 - Repositório Numismático e de Coleções > 3.5 - Seção Coleção de Moedas | 3.0 - Repositório Numismático e de Coleções > 3.5 - Seção Coleção de Moedas > 3.5.1 - Series Brasil Primário Indígena e Ocupações - Invasões sobre territórios indígenas - 1100/1664 | 3.0 - Repositório Numismático e de Coleções > 3.5 - Seção Coleção de Moedas > 3.5.1 - Series Brasil Primário Indígena e Ocupações - Invasões sobre territórios indígenas - 1100/1664 > 3.5.1.6 - Dossier Felipe II España - União Ibérica - Felipe I de Portugal, 1556 - 1598
Descrição | Description
O tostão foi introduzido no séc. XVI por D. Manuel I, circulando por mais de 500 anos. Originalmente era uma bela moeda de prata, mas sua história chegaria ao fim em terras brasileiras em 1942, em Portugal o tostão teve sua morte oficialmente decretada algum tempo depois, 1979. Encerrando sua história como uma minúscula moeda de alumínio.
HISTÓRIA – Ao final do século XV havia falta de metais preciosos na Europa. A moeda é por isso cunhada sobretudo em uma liga chamada bolhão (liga de baixo teor de prata) e de baixa espessura a fim de aumentar a duração dos cunhos (algo muito comum em moedas medievais).
O tostão avança e evolui, em 1474, é pela primeira vez cunhada no Ducado de Milão sendo desta vez uma bela moeda, com maior teor de prata, módulo e espessura mais robusta, além de apresentar a cabeça do governante sem qualquer coroa, ou seja, de “testa nua”, assim, as moedas foram apelidadas pelos italianos de TESTONES e posteriormente, TOSTÕES.
O seu sucesso foi tão expressivo que a moeda acabou sendo copiada por outros ducados e logo depois por outros estados europeus. Na França Luís XII emite em 1513 o “Teston de dez soldos”, na Inglaterra, Henrique VIII cunha em 1504 o “Xelim de doze pence”, inicialmente denominado Testoon ou teston.
O NASCIMENTO EM PORTUGAL – Era o reinado de D. Manuel I. E o sistema monetário vigente era considerado por muitos obsoleto, uma vez que era baseado no REAL BRANCO, (um sistema confuso em que o valor da moeda era fixado por decreto real). Em 1504 D. Manuel I decide reformular o sistema monetário com base no sistema decimal e com uma nova unidade monetária chamada Real. Em negociações o Cruzado se tornou a moeda utilizada nas grandes transações comerciais, enquanto nas pequenas transações era utilizado o Vintém (20 Reais).
TOSTÕES DE D. MANUEL - Moeda em prata de 916,6‰ com 28 mm de diâmetro e um peso de 9,3 a 10 gramas. Na frente quase todas apresentavam uma marquilha, V, significando cinco vinténs. No verso apresentavam a Cruz de Cristo e, pela primeira vez, a legenda *IN*HOC*SIGNO*VINCES. Foram cunhados em Lisboa e no Porto, com 67 tipos diferentes.
TOSTÕES DE D. JOÃO III - Moeda em prata de 916,6‰ com 30 mm de diâmetro e um peso de 9,3 a 10 gramas. Na frente quase todas apresentavam uma marquilha, V, significando cinco vinténs. Inicialmente ostentavam a Cruz de Cristo mas, pela Lei de 10 de Julho de 1555, passaram a ostentar a Cruz de Avis. Ambos foram cunhados em Lisboa e no Porto e há mais de 100 tipos conhecidos.
TOSTÕES DE D. SEBASTIÃO - Moeda em prata de 916,6‰ com 30 mm de diâmetro e peso de 8,8 gramas. Sem marquilha. Inicialmente apresentam a Cruz de Avis mas, pela Lei de 22 de Abril de 1570 voltam a ostentar a Cruz de Cristo. Ambos cunhados em Lisboa e no Porto e com cerca de 60 tipos conhecidos.
TOSTÕES DE D. HENRIQUE - Moeda em prata de 916,6‰ com 30 mm de diâmetro e 8,65 gramas de prata. Sem marquilha. Conhecem-se dois tipos, ambos cunhados em Lisboa.
TOSTÕES DOS GOVERNADORES DO REINO - Moeda em prata de 916,6‰ com 30 mm de diâmetro e 6,65 gramas de prata. Sem marquilha. Apenas se conhece um tipo.
TOSTÕES DE D. ANTÔNIO I - Moedas em prata de 916,6‰ que inicialmente tinham 30 mm de diâmetro e 8,6 gramas de prata. Sem marquilha. As vicissitudes do reinado obrigaram a reduzir o seu diâmetro para 24mm e depois para 22mm. Apenas uma foi cunhada em Lisboa; as restantes foram cunhadas em Angra do Heroísmo de onde D. António partiu para o exílio. D. Filipe I proibiu a posse destas moedas e mandou entregá-las no prazo de 15 dias; a pena era a forca. Devido à proibição da sua posse e às reduzidas cunhagens, são todas muito raras. Foram também carimbados com um “Açor” alguns exemplares dos reinados anteriores.
TOSTÕES DE D. FILIPE I - Moeda em prata de 916,6‰ de 32mm de diâmetro e 8,19 gramas. Sem marquilha. Todas cunhadas em Lisboa. Há 28 tipos conhecidos.
TOSTÕES DE D. FILIPE II - Moeda em prata de 916,6‰ de 32 mm de diâmetro e 8,19 gramas. Sem marquilha. Todas cunhadas em Lisboa. Há 49 tipos conhecidos.
TOSTÕES DE D. FILIPE III - Moeda em prata de 916,6‰ de 30mm de diâmetro e 8,19 gramas. Sem marquilha. Todas cunhadas em Lisboa. Há 30 tipos conhecidos.
TOSTÕES DE D. JOÃO IV - Pela Provisão de 14 de fevereiro de 1641 foram cunhados em prata de 916,6‰ de 28 mm de diâmetro e 8,19 gramas. Sem marquilha. Cunhadas em Lisboa. Há 12 tipos conhecidos. Pela primeira vez há algumas com a data de 1641.
Houveram outros tostões.
Fonte | Source
Assunto | Subject
Felipe II de Espanha e Felipe I de Portugal - 1556 -1598 | Replica | Tostão
ID
MNC1839