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Título
Moeda - BAHIA - XL RÉIS - RECUNHO SOBRE LXXX 1816 - D. J.VI. REINO UNIDO - 1821
Descrição
BAHIA - XL RÉIS - RECUNHO SOBRE LXXX 1816 - D. J.VI. REINO UNIDO
1821
COBRE
Amato: C415-C492
Bentes: 412.03-453.02
35mm / 13,19gr
Recunho LXXX sobre XL - Coroas Pendículos - Data entre Pontos
Classificação | Found in
3.0 - Repositório Numismático e de Coleções | 3.0 - Repositório Numismático e de Coleções > 3.5 - Seção Coleção de Moedas | 3.0 - Repositório Numismático e de Coleções > 3.5 - Seção Coleção de Moedas > 3.5.2 - Series Brasil Pré Colonial e Colonial, 1656 - 1822 | 3.0 - Repositório Numismático e de Coleções > 3.5 - Seção Coleção de Moedas > 3.5.2 - Series Brasil Pré Colonial e Colonial, 1656 - 1822 > 3.5.2.9 - Dossier D. João VI Imperador e Rei do Reino Unido Portugal, Brasil e Algarves , 1818 - 1822
Data | Date
1821
Descrição | Description
O Real (no plural: reais ou réis) foi a unidade de moeda de Brasil desde cerca de 1430 até 1911. Substituiu o dinheiro à taxa e 1 real = 840 dinheiros e foi substituído pelo escudo (como resultado da implantação da República em 1910) a uma taxa de 1 000 réis = 1 escudo.
Esta moeda foi utilizada em todas as colónias Brasileiras entre os séculos XVI e XIX.
História
O uso da palavra real como unidade monetária deriva do sentido de realeza, sendo pela primeira vez registada por escrito, no sentido monetário, em 1339, durante o reinado de D. Afonso IV de Portugal (1325-57).
Antes do real
As primeiras moedas cunhadas pelo reino de Portugal eram chamadas de dinheiro. No tempo de D. Afonso Henriques (1143-1185), primeiro rei de Portugal, continuavam também a circular moedas romanas (denários e áureos), assim como moedas leonesas e muçulmanas, estas últimas principalmente de prata e ouro, os dirrãs e os dinares. Em resposta às moedas de ouro muçulmanas, a monarquia portuguesa cunhou os morabitinos de ouro.
O real
Somente no tempo de D. Afonso IV o dinheiro passou a ser conhecido por alfonsim ou real. Alfonsim porque era cunhada pelo rei Afonso, e real porque era a moeda do rei, da realeza portuguesa. Como foi um rei forte ao seu tempo, reinando por mais de 32 anos, o nome se perpetuou. Antes de D. Afonso IV as moedas cunhadas pelos reis portugueses eram chamadas de 'dinheiro', porque é o aportuguesamento da palavra denário, moeda romana que ainda circulava na Europa.
Esse dinheiro português era cunhado em uma liga de cobre e prata chamada bilhão. Também cunhava-se uma mealha, na mesma liga, que valia exatamente metade de um dinheiro. A partir de D. Afonso II (1211-1223) não se cunhava mais a mealha, mas manteve-se na prática. Como a mealha valia metade de um dinheiro, quando se precisava de troco, cortavam este em duas metades. Essas moedas de bolhão tinham numa das faces a cruz da Ordem de Cristo. Apesar do real alfonsim, ainda levaria muito tempo para a uniformização do sistema monetário português.
O primeiro real foi introduzido por D. Fernando I cerca de 1380. Era uma moeda de prata e tinha um valor de 120 dinheiros. No reinado de D. João I (1385-1433), foram emitidos o real branco, de 3 ½ libras, e o real preto, de 7 soldos (um décimo de um real branco). No início do reinado de D. Duarte, em 1433, o real branco (equivalente a 840 dinheiros) tornara-se a unidade base em Portugal. Desde o reinado de D. Manuel I (1495-1521), o nome foi simplificado para "real", coincidindo com o início da cunhagem de moedas de real em cobre. Começou a ser usada a forma "réis" em vez de "reais" no reinado de D. João IV de Portugal (1640-1656), após o período da monarquia espanhola em Portugal, de 1580 a 1640.
A adoção do sistema decimal
Em 1837 foi adotado o sistema decimal para as denominações de moedas, com as primeiras notas emitidas pelo Banco de Portugal em 1847. Em 1854, Portugal passou a um padrão-ouro de 1 000 réis = 1,62585 gramas de ouro fino. Este padrão manteve-se até 1891. As grandes somas eram geralmente expressas em 1 000 réis ou "mil-réis", um termo frequentemente utilizado na literatura portuguesa no século XIX. Em números, mil-réis escrevia-se 1$000 (por exemplo 60 000 réis: 60$000 ou 60 mil-réis). Um milhão de réis, grafado como 1:000$000, era conhecido como um "conto de réis".
A partir dessa explicação entendemos que recunho não necessariamente são oficiais e numa classificação mais abrangente são as moedas que de alguma forma receberam novamente um cunho no disco, no caso dos cobres para corrigir o sistema monetário ou auferir lucro, sendo oficiais feitos nas Casas de Moeda ou falsificações.
É preciso também separar os erros de cunhagem como rebatidas (batida dupla) e cunho chupado, muitas vezes confundido com recunho.
Num primeiro momento, poderíamos pensar que os recunhos seriam para atualizar o monarca que governava, mas na verdade seu único propósito era de certa forma o lucro, tanto em falsificações, quanto nas cunhagens oficiais.
Para considerar o recunho em cobres, deveríamos recorrer a leis e decretos, mas são muito poucos, então nos baseamos na história da época, entender a forma de cunhagem, pesos e medidas, economia e por fim as próprias moedas recunhadas que sobreviveram e estão espalhadas em coleções.
Vale ressaltar que nem todos os recunhos são visíveis, alguns apresentam poucos indícios, contudo outros se fundem os dois cunhos, no mercado, apesar de não haver uma regra quanto a valores, leva-se sempre em conta os recunhos mais evidentes e a identificação da moeda base, estas alcançando valores consideráveis.
Forma de cunhagem
No início do século XIX, as casas da Moeda no Brasil cunhavam moedas utilizando-se de balancins, que eram uma espécie de prensa, também chamada de “engenho de cunhar”, na qual eram encaixados os cunhos contendo as imagens do anverso (cara ou face da moeda em que aparece a efigie ou emblema) e do reverso (coroa ou face oposta da moeda).
As faces das moedas eram esculpidas, uma em cada cunho, de forma espelhada. Uma chapa de metal, já cortada em forma de círculo, era colocada entre os cunhos.
Os braços do balancim eram então girados o que fazia com que um cunho fosse pressionado contra o outro. Desta forma, imprimia-se o anverso e reverso da moeda na chapa circular de metal.
Conhecendo a forma de cunhagem, que era toda manual, entendemos como era feito o recunho aproveitando o disco de antigas moedas para os novos valores.
Moedas bases para os recunhos
Nos cobres, dividimos as moedas em três períodos: Colônia (1500-1815), Reino Unido (1815-1822) e Império (1822-1889). Na república já não tínhamos moedas em cobre, sendo a última cunhagem delas feitas em 1833.
Tivemos as moedas provinciais ou coloniais e posteriormente as moedas locais ou regionais, com circulação paralela, mas padrões diferentes.
O cobre tinha dois padrões, havia peças coloniais de cobre de 40 (XL), 20 (XX), 10 (X) e 5 (V), cuja oitava valia 5 réis, enquanto na região mineira a oitava era avaliada em 10 réis.
Essa desvalorização do cobre limitava no início à região mineira, estendeu-se a partir de 1799 a todo Brasil, marcando o início do novo padrão monetário em cobres.
Após essa data, no Reinado de Dom João VI, várias medidas foram tomadas para fazer esse reajuste de valores, como aplicação de carimbos nas moedas de cobre (como o Escudete, Primitivos do império, Ceará, Maranhão, Pará, Geral e falsificações).
Valor definido pelo seu peso
A medida das moedas eram definidas por uma antiga unidade de medida portuguesa e adotadas em suas colônias, a oitava. Uma oitava em quilogramas valia 3,5856g.
Em valores comparativos no primeiro sistema de moedas até 1799: V réis = 3,58g.; X réis 7,17g; XX réis 14,34 g., contudo, notamos variação de valores decorrentes dos discos cunhados, forma de cunhagem e desgaste de circulação, tendo variação entre elas.
Em modo simplificado, colocamos os reinados, padrões e pesos para demonstrar os vários tipos de moedas de cobre que circulavam no Brasil.
As novas moedas cunhadas não substituíam as anteriores e eram agregadas circulando todas juntas. Veja no quadro comparativo onde podemos verificar essas variações.
Quebra do padrão monetário
Com a deterioração do estado de saúde da soberana, seu filho Dom João foi obrigado a assumir o controle do governo, ordenando a única alteração monetária ocorrida durante esse período, à partir de 1799 os valores X, XX e XL réis foram cunhados com a metade do peso.
Essa quebra de padrão foi o principal fator de se conhecerem hoje moedas recunhadas, já que todas elas passaram a circular juntas, gerando uma confusão entre peso e valores das moedas de cobre, tivemos também as moedas regionais cunhadas para Mato Grosso (C) e Goiás (G) com pesos ainda inferiores ao das moedas pós quebra do padrão.
A necessidade de carimbos ou recunhos se deu pela duplicidade de padrão monetário, iniciada desde 1722, foi ainda revigorada em 1799, na série de exemplares de XL, XX e X réis, lavrados no governo de D. Maria I, de pesos e valores idênticos e cujos espécimes também reproduzidos no período posterior de 1802 a 1805, pela própria Casa da Moeda de Lisboa ao tempo do príncipe D. João, como Regente.
Essa contradição nos termos serviu à causa determinante do Alvará de 18 de abril de 1809. No qual procurou unificar o valor nominal representado no cunho da moeda de cobre forte, que era de circulação geral, duplicando o seu valor nominal por meio de carimbo, hoje, conhecido por Escudete.
O carimbo de uma forma geral igualou esses valores entre o facial e o peso, o carimbo das armas portuguesa sem coroa, conhecido como Escudete, aumentou o seu valor nominal em 50% por meio de contramarca. Tal procedimento as igualava nas cunhagens posteriores a 1799 sob a razão de 10 réis por oitava de cobre.
Com essa medida da aplicação do carimbo duplicando o valor, não houve a necessidade de recunhos, já que ele já realizava esse processo de alteração de valores.
O carimbo de Escudete porém, tem sua história a parte, como tipos, forma de aplicação, aqui apenas mencionamos e também foi por sua aplicação que alguns recunhos hoje são identificados, onde mencionamos nesse artigo. Ele deixou de ser aplicado, após surgir várias falsificações.
Carimbar ou Recunhar
Em alvará de 16 de outubro de 1809 e Provisão de 17 outubro do mesmo ano, ordenou que fossem recunhadas as moedas a fim de se verificar o Alvará de 18 de abril, abrindo-se os cunhos precisos, não só para a Casa da Moeda, mas para se remeter as Capitanias.
No ano de 1809, era preciso carimbar mais de 20 milhões de moedas em circulação. Houve ordem também que o escudete não deveria mais ser aplicado nas moedas “mineiras”, as quais deveriam ser totalmente recunhadas.
Em trecho da Provisão de 17 de outubro de 1809, citamos:
"Do que fica exposto vê-se:
2 - que, nas mesmas Capitais (Minas, Goyas, Matto Grosso e S. Paulo) e em todas as mais mandadas carimbar as moedas de prata da série de 600 rs. (J) e as de cobre anteriores a 1803 para por-lhes o valor em relação e de accordo com o peso e dimensões das mesmas moedas.
3 - que, depois de ter-se reconhecido a inconveniências dos carimbos, em razão do apparecimento de muito que não pareciam legítimos, foram mandadas recunhar as moedas carimbadas, não só nas casas da moeda do Rio e da Bahia, mas também nas de Minas e S. Paulo...”
As moedas recunhadas foram iniciadas a partir de 1809 pela Casa da Moeda do Rio de Janeiro a mando do Real Erário, através da Provisão de 17 de outubro de 1809, que determinou o recunho de novos valores, tanto em prata (nas moedas da série J) quanto em cobres, em vista da falsificação do carimbo de escudete, segundo representação do Real Erário, à Junta da Fazenda de São Paulo, que: “em vez do escudete, se fizesse o recunho”.
Processo esse que foi empregado ainda no governo de Dom Pedro I se estendendo a regência de Dom Pedro II.
As Macutas para circular na Angola e feitas no Brasil, também usaram moedas brasileiras para serem recunhadas.
No Brasil colônia, durante a década de 1820, sob o reinado de Dom João VI (pai de Dom Pedro I), estava em curso o processo de construção do Estado e da identidade nacional. Em 1822, foi proclamada a independência política do país em relação a Portugal.
A partir de 1827, a emissão de moedas de cobre pelo próprio governo como recurso para pagar as despesas do Estado traduziu-se em mais um elemento inflacionário, que acabou facilitando a difusão da circulação de moedas falsas por todo o Império.
Com a falta de discos para a confecção das moedas, foram utilizados moedas de antigos reinados nos recunhos, notadamente grande maioria delas em 1820, na Casa da Moeda da Bahia, com o Brasão do Reino Unido.
Após a proclamação da Independência do Brasil, não foi realizada a substituição do meio circulante. Assim as antigas moedas continuaram a circular dentro do território brasileiro e o padrão monetário continuou sendo o “Réis”.
Contudo, em 22 de agosto de 1823, o Ministério da Fazenda mandou que se cunhassem moedas de cobre tendo em seu anverso a recém criada armas do Império Brasileiro e serrilhas na borda no valor de 80 réis e em todos os valores agora apresentavam algarismos arábicos em vez dos romanos utilizados até então..
Apesar das diferenças no cunho, as novas moedas mantiveram a mesma forma, peso e valor das suas antecessoras, somando-se a estas na circulação.
Embora fosse recomendado seu recunho, eram aceitas as moedas de reinados anteriores conforme ordem abaixo de 31 de julho de 1826:
Evidente que tal prática oferecia vantagem, já que nessas capitanias o padrão de oitavas era diferente, tendo o tamanho e valores reduzidos.
Encontramos em moedas de Goiás, no valor de 80 réis, principalmente lavrada no ano de 1828, onde os ferros de reverso apresentam 10 e 12 folhas de tabacos, a palavra VINCES ora é gravada sem a letra N, ficando VICES, além da abertura de outro ferro conhecido interessante, pelo fato de não apresentar estrelas o escudo das Armas imperiais, ferro de reverso não acabado, é a denominação técnica no caso.
E não propriamente erro. São recunhadas em moedas coloniais e ainda em espécimes da própria fase Reino Unido, se estendendo até o reinado de Pedro II, onde encontramos exemplar de 1832, que apresenta o ferro de reverso com 12 folhas no ramo de tabaco, tendo ainda uma saliência na parte superior do escudo das armas, lado direito, constituindo esse defeito, que é imperfeição do cunho.
Foram portanto usados como base antigas moedas provinciais, principalmente de 40 réis, já lavrados no Brasil a partir de 1809, dado o peso de quatro oitavas e era justamente o peso fixado a moedas de 80 réis G, inicialmente lavrada em 1828.
Após estudar vários recunhos com moedas que já havia sido aplicado o escudete, verificou-se como regra durante o seu recunho, em se deixar ele do lado do brasão pois caso ficasse evidente, não ocultaria o valor facial.
Em algumas moedas em cobre, só é descoberto o recunho, pois o “Escudete” da moeda base fica evidente. Em várias moedas examinadas, apenas um exemplares não foi cunhado dessa forma.
O Real (no plural: reais ou réis) foi a unidade de moeda de Brasil desde cerca de 1430 até 1911. Substituiu o dinheiro à taxa e 1 real = 840 dinheiros e foi substituído pelo escudo (como resultado da implantação da República em 1910) a uma taxa de 1 000 réis = 1 escudo.
Esta moeda foi utilizada em todas as colónias Brasileiras entre os séculos XVI e XIX.
História
O uso da palavra real como unidade monetária deriva do sentido de realeza, sendo pela primeira vez registada por escrito, no sentido monetário, em 1339, durante o reinado de D. Afonso IV de Portugal (1325-57).
Antes do real
As primeiras moedas cunhadas pelo reino de Portugal eram chamadas de dinheiro. No tempo de D. Afonso Henriques (1143-1185), primeiro rei de Portugal, continuavam também a circular moedas romanas (denários e áureos), assim como moedas leonesas e muçulmanas, estas últimas principalmente de prata e ouro, os dirrãs e os dinares. Em resposta às moedas de ouro muçulmanas, a monarquia portuguesa cunhou os morabitinos de ouro.
O real
Somente no tempo de D. Afonso IV o dinheiro passou a ser conhecido por alfonsim ou real. Alfonsim porque era cunhada pelo rei Afonso, e real porque era a moeda do rei, da realeza portuguesa. Como foi um rei forte ao seu tempo, reinando por mais de 32 anos, o nome se perpetuou. Antes de D. Afonso IV as moedas cunhadas pelos reis portugueses eram chamadas de 'dinheiro', porque é o aportuguesamento da palavra denário, moeda romana que ainda circulava na Europa.
Esse dinheiro português era cunhado em uma liga de cobre e prata chamada bilhão. Também cunhava-se uma mealha, na mesma liga, que valia exatamente metade de um dinheiro. A partir de D. Afonso II (1211-1223) não se cunhava mais a mealha, mas manteve-se na prática. Como a mealha valia metade de um dinheiro, quando se precisava de troco, cortavam este em duas metades. Essas moedas de bolhão tinham numa das faces a cruz da Ordem de Cristo. Apesar do real alfonsim, ainda levaria muito tempo para a uniformização do sistema monetário português.
O primeiro real foi introduzido por D. Fernando I cerca de 1380. Era uma moeda de prata e tinha um valor de 120 dinheiros. No reinado de D. João I (1385-1433), foram emitidos o real branco, de 3 ½ libras, e o real preto, de 7 soldos (um décimo de um real branco). No início do reinado de D. Duarte, em 1433, o real branco (equivalente a 840 dinheiros) tornara-se a unidade base em Portugal. Desde o reinado de D. Manuel I (1495-1521), o nome foi simplificado para "real", coincidindo com o início da cunhagem de moedas de real em cobre. Começou a ser usada a forma "réis" em vez de "reais" no reinado de D. João IV de Portugal (1640-1656), após o período da monarquia espanhola em Portugal, de 1580 a 1640.
A adoção do sistema decimal
Em 1837 foi adotado o sistema decimal para as denominações de moedas, com as primeiras notas emitidas pelo Banco de Portugal em 1847. Em 1854, Portugal passou a um padrão-ouro de 1 000 réis = 1,62585 gramas de ouro fino. Este padrão manteve-se até 1891. As grandes somas eram geralmente expressas em 1 000 réis ou "mil-réis", um termo frequentemente utilizado na literatura portuguesa no século XIX. Em números, mil-réis escrevia-se 1$000 (por exemplo 60 000 réis: 60$000 ou 60 mil-réis). Um milhão de réis, grafado como 1:000$000, era conhecido como um "conto de réis".
Fonte | Source
Clube Filatélico e Numismático de Taquara | João Moacir Lima
Assunto | Subject
ID
MNC1330