Coleção de Moedas - Felipe II de Espanha e Felipe I de Portugal

3.5.1.6 – NUMIS RNC CMO BPI FII – Dossier D. Felipe II España – União Ibérica – Felipe I de Portugal, 1556 – 1598

Felipe II – Filho do Imperador do Sacro Império Romano-Germânico e rei das Espanhas Carlos V de Habsburgo e de D. Isabel de Portugal, governou um vasto território integrado por Aragão, Castela, Catalunha, ilhas Canárias, Maiorca, Navarra, Galiza e Valência, Rossilhão, Franco-Condado, Países Baixos, Sardenha, Córsega, Sicília, Milão, Nápoles, além de territórios ultramarinos na África (Orão, Túnis, e outros), na América e na Ásia (Filipinas). Na política externa, sua mais significativa vitória sucedeu contra os turcos otomanos: a Batalha de Lepanto, em 1571.

Nasceu no Palácio de Pimentel em Valladolid, sendo o primogênito dos seis filhos de seus pais e faleceu no El Escorial, onde jaz até os dias de hoje. Chamado ainda o Sábio e O Prudente. Foi batizado em 5 de junho, na Igreja do Convento de São Paulo, pelo arcebispo de Toledo, Dom Alfonso de Talavera. Rei consorte da Inglaterra de 1554 a 1558 como marido de Maria Tudor também foi, regente da Espanha desde 1543 se tornou rei do citado país em 1555. Felipe de Habsburgo também conde de Artois, conde da Borgonha, e conde de Charolais por 42 anos.

A partir de 1552 já se havia tornado rei como Felipe I de Nápoles, da Sicília, Sardenha, rei apenas titular de Jerusalém e duque de Milão. Em 1555 foi também rei dos Países Baixos; em 1556 conde de Holanda, conde da Zelândia, Conde de Ostrevant, Duque de Gueldres, e a partir de 1580 será também o rei de Portugal, Felipe I. Recebeu uma educação humanista, planejada por seu tutor, Juan de Zúñiga, no entanto Felipe nunca se tornaria um erudito nos padrões renascentistas. Além da sua língua nativa, o espanhol, possuía domínio sobre o português, língua da sua mãe e o latim.

Demonstrou interesse pela arquitetura e a música, além de gosto por atividades ao ar livre, como a caça. Desde os 12 anos foi preparado para os assuntos do governo e aos 16 anos ficou encarregado da regência dos reinos da Espanha, enquanto o pai administrava o Santo Império Romano-Germânico. Assumiu a coroa espanhola em 1556, depois da abdicação do pai em 1555, herdando um vasto império colonial, com uma difícil situação financeira e inimigos poderosos como a: Inglaterra, França e Países Baixos.