Classificação 3.6.3.2 - Dossier Coleção de Selos Lacre de Chumbo da Letônia

3.6.3.2 – Dossier Coleção de Selos Lacre de Chumbo da Letônia

Coleção comporta selos lacre de Chumbo da Letônia.

República da Letônia (Latvijas Republika), é uma nação europeia, sendo uma das três repúblicas bálticas. Limita a norte com a Estónia, a leste com a Rússia, a sudeste com a Bielorrússia, a sul com a Lituânia e a oeste com o mar Báltico.

Banhada pelas águas geladas do mar Báltico, tem litoral pantanoso, com dunas de areia e importantes portos pesqueiros. Riga, a capital, é a maior capital das repúblicas bálticas. No bairro histórico de Riga misturam-se edificações medievais e prédios art nouveau, declaradas patrimônio da humanidade. As florestas cobrem quase metade do território, o que favorece o turismo ecológico, em especial na cidade de Sigulda, rodeada de cavernas, bosques e corredeiras. Ex-república da União Soviética, a Letônia conquista a independência em 1990. Como herança do domínio soviético, os russos constituem mais de 25% da população. Em 2004, a Letônia ingressou na Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN/NATO) e na União Europeia (UE).

O território hoje conhecido como Letônia tem sido habitado desde 8000 a.C. Na primeira metade de 3000 a.C., as primitivas tribos bálticas chegaram ao território. Elas foram os ancestrais do povo letão. Estes mantiveram contato com o Império Romano, por meio do comércio de âmbar, atividade interrompida com a invasão dos eslavos no século VII.

Na era cristã, o território hoje conhecido como Letônia tornou-se principalmente um entroncamento comercial. A famosa “rota dos Vikings para a Grécia” mencionada em antigas crônicas partia da Escandinávia atravessando o território letão ao longo do rio Daugava (Duína Ocidental) até a antiga Rússia e o Império Bizantino. Suecos, alemães e russos também ocupam a região entre o século IX e o XII.

Conhecida também como Livônia, a partir do século XIII a atual Letônia esteve sob domínio dos Cavaleiros Teutônicos. O cristianismo é levado pelos alemães às tribos locais, que se convertem. O domínio alemão sobre o território prolonga-se por três séculos, até a extinção da Ordem dos Teutônicos. No século XVI tornou-se parte do Reino da Polônia e Lituânia. Nesta época, o luteranismo espalhou-se pelo país. Nos séculos XVIII e XIX, o Império Russo ganhou controle sobre a Letônia e regiões vizinhas. Com a abolição da servidão, em 1817, os letões passam a reivindicar a propriedade da terra, privilégio dos aristocratas alemães, o que alimenta o nacionalismo letão. Com a devastação da Rússia pela Primeira Guerra Mundial e as dificuldades enfrentadas pelo novo regime soviético, o Conselho Nacional declarou a independência em 18 de Novembro de 1918, formando assim a República Independente da Letônia.

Em 1934, o país tornou-se um estado autoritário, após um golpe de estado dirigido por Karlis Ulmanis. O parlamento (Saiema) foi suspenso. A 17 de junho de 1940 a União Soviética invade e anexa o país de acordo com o pacto germano-soviético (também conhecido como Pacto Ribbentrop-Molotov) de 1939, feito pelo acordo entre os chanceleres Molotov (URSS) e Ribbentrop (Alemanha), com a invasão a Letônia passou a se chamar República Socialista Soviética da Letônia (RSS da Letônia).

Exceto por um curto período de ocupação alemã durante a Segunda Guerra Mundial, a Letônia permaneceu como um território ocupado pela união soviética. A integração ao comunismo soviético é obtida à custa de repressão, e a resistência anti-soviética só é derrotada em 1952. Milhares de camponeses, removidos de sua terra, são presos, deportados ou executados. Os soviéticos promovem uma maciça imigração de russos para o país, até que as reformas da glasnost estimularam o movimento de independência letão. O país tornou-se novamente independente a 21 de agosto de 1991. Desde então tem reforçado seus laços com o Ocidente e, em 1 de maio de 2004 tornou-se membro da União Europeia e também da OTAN.